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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Professor Assistente de Língua Portuguesa nos EUA.

O programa Professor Assistente de Língua Portuguesa nos EUA (Foreign Language Teaching Assistant – FLTA) tem o objetivo de incrementar o ensino de português em universidades norte-americanas e estreitar as relações bilaterais entre o Brasil e os EUA. O programa prevê a concessão de até 30 bolsas, com duração de nove meses, no ano acadêmico norte-americano (agosto/setembro de 2012 a maio/junho de 2013).

Será dada prioridade a candidatos:

- com nenhuma ou com pouca experiência nos EUA

- professor da rede pública de ensino;

- ex-bolsista do PROUNI.



Requisitos para candidatura:

- possuir nacionalidade brasileira e não ter nacionalidade estadunidense;

- possuir bacharelado ou licenciatura em língua portuguesa e ou língua inglesa;

- ter proficiência em inglês, conforme item 6.1.3 do Edital;

- estar residindo no Brasil durante o processo seletivo;

- não receber bolsa ou benefício financeiro de outras entidades brasileiras para o mesmo objetivo.



Benefícios:

- moradia
- alimentação
- transporte local
- seguro-saúde
- passagem aérea de ida e volta

Fonte: http://www.fulbright.org.br/2010/

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Número de brasileiros estudando em universidades e faculdades fora cresceu 14% em um ano.

SÃO PAULO - Cada vez mais brasileiros estão pegando um voo internacional para ir à universidade. Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que o número de brasileiros de nível superior estudando fora cresceu 14% em apenas um ano. Segundo o relatório "Education at a glance" de 2010, foram 27.571 em 2008, contra 24.157 em 2007. Em 2000, esse número era de 11 mil. Os países para os quais o Brasil mais manda universitários são Estados Unidos, França, Portugal, Espanha e Alemanha, segundo a OCDE.

VALIDADE:Curso de medicina no exterior não garante revalidação de diploma


MÉDICO COM FRONTEIRAS:A vida dura dos brasileiros que vão estudar medicina fora do país e penam para ter o diploma reconhecido no Brasil


VAI MUDAR:Revalidação do diploma de medicina pode levar anos e recém-formados chegam a gastar R$ 10 mil


EXAME:Formados na Bolívia são maioria em exame para revalidar diploma médico

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A minha faculdade é maravilhosa, tem estrutura que não se encontra no Brasi
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.O número de estudantes que têm conseguido bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, aumentou 23% nos últimos cinco anos. Ano passado, 4.900 brasileiros foram fazer graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado ou estágio no exterior, com bolsas de US$ 870 a US$ 2.300, além de auxílio-instalação e seguro-saúde. Eles foram principalmente para Estados Unidos, França e Portugal. Em 2006, eram 3.965 bolsistas.

Capes terá mais 75 mil bolsas

Já o número de bolsas para o exterior concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério de Ciência e Tecnologia, caiu nos últimos anos: em 2010, foram 437; no ano anterior, eram 579.

A divulgação, em julho, de que a Capes e o CNPq concederão 75 mil bolsas de estudo no exterior deve aumentar ainda mais a presença de brasileiros em centros de excelência em pesquisa e ensino do mundo.

Mas hoje muitos não esperam bolsas para realizar o sonho de estudar fora. Após fazer graduação em Ciências da Computação na Universidade Federal da Bahia (UFBA), o baiano Bruno Guimarães Sousa, de 24 anos, inscreveu-se para cursar mestrado em universidades do Canadá. Enquanto esperava o resultado da seleção, começou a fazer mestrado numa faculdade privada da Bahia. Porém, meses depois, foi aprovado para um mestrado em Ciência da Computação na Universidade de Western Ontario.

- A vantagem de estudar fora é pôr em prática o estudo do inglês também. A Unifacs (universidade privada da Bahia onde cursava mestrado) é boa, mas não tem reconhecimento internacional. Estou indo para uma universidade que é reconhecida - diz Bruno, que arcará com o custo total de US$ 8.500 pelos estudos no Canadá.

Há quem consiga bolsas concedidas pela universidade estrangeira escolhida. Foi o caso do carioca André Penna, de 22 anos, que desde 2010 faz graduação em Administração na Universidade Lindenwood, nos EUA. Ele espera que a experiência lhe renda boas oportunidades profissionais.

- A minha faculdade é maravilhosa, tem estrutura que não se encontra no Brasil. Todas as salas têm computador, tem mais de dez laboratórios de informática e uma grande estrutura de esportes. Pretendo voltar com um currículo bom para trabalhar, acho que vai fazer diferença no Brasil - diz André.

Robert Pascal Gerbauld Catalão, de 29 anos, já se formou em Educação Física na Universidade do Estado do Rio (Uerj) e fará uma segunda graduação, em Negócios, na Alemanha. Após visitar várias universidades no país, ficou impressionado com o alto investimento para pesquisas na Alemanha.

- Estruturalmente, as universidades na Alemanha são melhores do que as do Brasil. Na Uerj, muitas vezes faltavam portas nos banheiros e giz nas salas. Não há bandejão, que é uma grande ajuda para os alunos com pouco dinheiro, e as bolsas de graduandos são escassas e magras - diz Robert.

Há várias razões para esse interesse em ir para o exterior.

- Um dos fatores é a confiança que o brasileiro tem na economia. Você tem mais condição de planejar a longo prazo. A economia está estável, estamos com um dólar bem mais acessível - diz Maura Leão, presidente da Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta).

Para Lia Faria, diretora da Faculdade de Educação da Uerj, a busca de estudos no exterior ajuda os alunos na hora de procurarem emprego:

- O mundo de hoje é plural. O próprio mercado de trabalho é mais competitivo e acaba levando as pessoas a buscar garantir um diferencial em relação aos que permanecem no país. Quem não tem curso no exterior fica em desvantagem.

Ao conceder bolsas de estudos no exterior, o governo espera que os alunos retornem, trazendo o conhecimento adquirido. Mas nem sempre isso ocorre. O CNPq estima que 3% dos 437 beneficiados por bolsas em 2010 não voltaram. Assim, ficam obrigados a devolver o dinheiro que receberam do governo.

Em alguns casos, o governo tem que entrar na Justiça para reaver o investimento. Há pesquisadores que devem cerca de R$ 300 mil ao CNPq. Na Capes, entre 2002 e o primeiro semestre de 2009, foram identificadas irregularidades em 44 bolsas. São casos de estudantes que não retornaram, não ficaram tempo suficiente no Brasil ou não concluíram o curso.


Fonte:O globo

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

EUA oferece imersão em inglês para alunos da rede pública.

A Embaixada dos Estados Unidos, em parceria com os Centros Binacionais no Brasil, promoveu o sexto programa “English Immersion USA” (imersão em inglês) para 110 estudantes da Rede Pública de Ensino em cinco capitais brasileiras: Belém, Brasília, Paraná, São Paulo e Recife.

Veja as fotos dos alunos durante o curso de imersão em inglês:

Os estudantes participaram de uma imersão total na cultura norte-americana, com várias atividades – aulas de conversação, de história e geografia dos EUA, atividades esportivas e culturais e um passeio para conhecer as capitais. “Sou muito grata por estar aqui. Lutei muito por essa chance e, quando as boas chances aparecem, você não pode deixar escapar,” diz Jéssica Souza Alves da Silva, 18 anos, moradora de Planaltina de Goiás.

Em Brasília, os 24 alunos foram recebidos pelo embaixador dos EUA, Thomas Shannon e com um tradicional piquenique para celebrar os 235 anos da Independência dos EUA, comemorado no dia 4 de julho. “É uma maneira de construir vínculos entre os Estados Unidos e o Brasil, especialmente para jovens brasileiros que têm interesse de aprender inglês e um pouco da nossa cultura. Para nós, é uma excelente oportunidade de explicar quem somos e a maneira com o qual queremos construir uma relação para o século 21 com o Brasil”, disse o embaixador.

Esses estudantes têm entre 15 e 18 anos e são semifinalistas do processo seletivo do Programa Jovens Embaixadores de 2011. Desde o lançamento em 2006, 420 estudantes da rede pública de todo o Brasil já foram beneficiados pelo curso de imersão em língua inglesa e cultura americana.

Fonte: usembassy.gov

Brasil quer brasileiros nas melhores universidades do mundo, afirma Dilma!

Presidente diz que até 2014, o governo pretende dar 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado no exterior, por meio do programa Ciência sem Fronteiras
08 de Agosto de 2011 às 08:37


Agência Brasil – A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (8) que, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, quer que estudantes brasileiros tenham acesso às melhores universidades do mundo. Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela lembrou que, até 2014, o governo pretende conceder 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado no exterior.

“O Ciência sem Fronteiras é um programa que dá aos estudantes e pesquisadores brasileiros a oportunidade de aperfeiçoar seu conhecimento fora do país, de pesquisar e de criar, além de estudar lá fora”, disse. Dilma cobrou a participação de empresários brasileiros na tentativa de alcançar a meta de 100 mil bolsas de estudo.

Pré-requisitos bolsas EUA.
De acordo com a presidenta, serão priorizadas áreas ligadas às ciências exatas, como engenharias, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciências médicas e todas as áreas tecnológicas. Segundo ela, tais áreas são consideradas fundamentais para a economia do país e para dar maior competitividade à indústria brasileira.

Dilma explicou que a seleção dos bolsistas vai ser feita levando em consideração o desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – quem atingir o mínimo de 600 pontos poderá concorrer às bolsas de estudo no exterior. Atualmente, 124 mil alunos alcançaram essa pontuação.

Também poderão ser selecionados estudantes premiados em olimpíadas científicas como a Olimpíada da Matemática, além de alunos envolvidos em iniciação científica. “O importante é que, nesse programa de bolsas de estudo no exterior, os estudantes que não teriam recursos para estudar no exterior estarão entre os selecionados para frequentar as melhores universidades do mundo”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

EXPO ESTUDE NO EXTERIOR. OPORTUNIDADE DE CONHECER AS INSTITUIÇÕES MAIS IMPORTANTES DO EXTERIOR!

A EXPO Estude No Exterior é uma feira de intercâmbio cultural, onde você poderá conhecer diferentes opções de cursos e ter contato direto com os diretores de instituições de ensino da America do Norte e Sul, Europa, África e Oceania, e tirar todas as suas dúvidas sobre como estudar em outro país.
Expo - estude no exterior

Cada expositor tem seu próprio espaço, onde você poderá sentar para conversar, pegar material promocional, ver fotos da escola e das acomodações, consultar testemunhos de ex-alunos e todas as informações que você desejar.
http://expo-studyabroad.com/pt/expo/oquee.ph
Dentro da feira, teremos vários tipos de cursos para você escolher, dentre eles cursos de línguas, ensino médio, graduação, pós-graduação, especialização, MBA, estágios e trabalhos remunerados no Exterior.

Na EXPO, você encontrará instituições dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Espanha, Inglaterra, Irlanda, Suíça, Itália, África do Sul, e outros destinos diferentes.

A entrada é GRATUITA. O ICBEU estará presente na feira visite nosso stand e ganhe brindes.
www.icbeu.com.br
Durante a feira, você encontrará preços promocionais e exclusivos para os estudantes brasileiros.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

TOEIC - GARANTA SUA CERTIFICAÇÃO!

TOEIC: Candidatos semelhantes/Qualificações comparáveis /Apenas um tem domínio do inglês para ter sucesso.


Na economia globalizada de hoje em dia, as apostas estão altas.

Para permanecer no jogo, é preciso encontrar as pessoas mais bem preparadas e ter certeza de que elas têm as habilidades
comunicativas em inglês necessárias para alcançarem o sucesso. Essa condição é indispensável para evitar a perda de
oportunidades, tempo e dinheiro.
Mas como saber quais candidatos fazem o melhor uso do inglês? Mesmo as mais completas entrevistas de seleção não
são capazes de determinar como o candidato vai se sair em situações de comunicação reais, como reuniões com clientes,
negociações e apresentações.

É nesse ponto que o novo teste TOEIC® pode ajudar. Novo teste TOEIC proporciona uma avaliação precisa da proficiência no idioma inglês, no local de trabalho.

Agora remodelado, o novo teste TOEIC utiliza tarefas que envolvem situações reais. Os novos e aprimorados relatórios de
resultados contêm descrições mais completas e significativas, que tornam o processo de tomada de decisões mais eficiente.
O novo teste TOEIC:
■Produz informações mais precisas, que proporcionam um apoio mais sólido para decisões relacionadas a habilidades lingüísticas
■Reflete habilidades lingüísticas reais por propor questões baseadas em situações reais de comunicação do local de trabalho
■Oferece conteúdo revisado e alinhado às bases teóricas mais atuais sobre a proficiência na língua inglesa
■Estabelece a eficácia de programas de ensino de inglês e indica as áreas que precisam ser aperfeiçoadas
■Representa um padrão de avaliação comum
■Promove melhores resultados entre colegas e clientes que usam o inglês

Os resultados oferecem informações detalhadas sobre habilidades específicas dos avaliados no idioma inglês. O novo relatório de resultados do teste TOEIC:

■Enumera as capacidades avaliadas e a porcentagem de acertos em cada área de habilidade.
■Utiliza descrições de pontos fortes e fracos para que as informações sejam mais significativas.

É nesse ponto que o novo teste TOEIC pode ajudar.

O teste de inglês para profissionais, que pode ser aplicado no local de trabalho, mais aprovado em todo o mundo. O TOEIC, padrão internacional de avaliação do idioma inglês, é usado por mais de 5.000 organizações, todos os anos, para medir as habilidades comunicativas de mais de 4,5 milhões de pessoas que falam inglês, mas não têm o inglês como língua materna. O novo teste TOEIC pode ser aplicado em processos de colocação e promoção, determinando todos os recursos que um funcionário tem para comunicar-se em inglês. O teste também pode ser usado durante o processo de contratação para avaliar as habilidades comunicativas dos candidatos ao cargo. Também apropriado para processos mais abrangentes, o TOEIC pode documentar o progresso alcançado em cursos de inglês. E para as empresas com filiais internacionais, o TOEIC pode estabelecer um padrão comum de avaliação.

Apenas alguns exemplos de como as organizações aproveitam o TOEIC em seu benefício Multinacionais e agências governamentais

Pequenas empresas, multinacionais e agências governamentais usam os resultados do TOEIC para tomar decisões relacionadas à formação de equipes de trabalho:

■Recrutamento, promoção e colocação de funcionários.
■Estabelecimento dos benchmarks da proficiência inglesa da força de trabalho.
■Identificação de necessidades de treinamento para cargos.
■Relocação de funcionários para posições em outros países.
■Facilitação do treinamento lingüístico.

Os resultados do teste ajudam a identificar quais funcionários têm a proficiência na língua inglesa apropriada para:

■Realizar funções específicas do cargo.
■Crescer dentro da organização.
■Participar (e beneficiar-se) de treinamentos oferecidos em inglês.
■Trabalhar e interagir de forma produtiva em uma missão que demande o uso eficaz do inglês.

Escolas
Muitas universidades e instituições de nível superior exigem que os estudantes façam o novo teste TOEIC antes de entrarem em cursos superiores. Os resultados do teste determinam:

■Níveis específicos de proficiência no idioma inglês (como parte da formação educacional do aluno).
■Níveis de proficiência no idioma inglês específicos para a participação efetiva na força de trabalho após a graduação.

Programas de treinamento em inglês:

As escolas de inglês aplicam o novo teste TOEIC como método externo e objetivo
para avaliar habilidades lingüísticas. Os resultados do teste:

■Colocam os alunos novos e os já existentes nos estágios apropriados dos cursos
■Demonstram o progresso dos estudantes: o teste pode ser aplicado várias vezes
e a evolução pode ser verificada pela melhoria dos resultados
■Avaliam a eficiência do programa da escola: se o teste for aplicado no início e
no final de um curso, a evolução dos resultados pode comprovar o papel do programa na melhoria das habilidades lingüísticas dos estudantes

Uma avaliação do nível real do inglês no local de trabalho:

Para acompanhar os mais recentes estilos de comunicação em todo o mundo, o novo teste TOEIC concentra-se em contextos reais de utilização do idioma, que demandam dos usuários o emprego de diversas estratégias e recursos para entender e associar as informações. O TOEIC é um teste de duas horas de duração, feito com lápis e papel, com questões de múltipla escolha e que combina materiais gráficos, de texto e áudio.

A mesma base de qualidade

O novo teste TOEIC mantém a base de qualidade com a qual os usuários de todo o mundo já estão acostumados, e vários elementos continuam inalterados:

■Duração do teste: 2 horas
■Número de perguntas: 200
■Uso de lápis e papel: inalterado
■Nível de dificuldade: inalterado
■Faixa de pontuação e escala de resultados: inalteradas

Administração flexível, formato flexível:

A equipe do programa TOEIC está à disposição para dar explicações sobre como o teste deve ser aplicado da forma mais eficiente e adequada às suas circunstâncias específicas, sejam elas quais forem. O novo teste TOEIC pode ser administrado:

■No local de trabalho, com a supervisão de um funcionário da própria empresa ou
representante local da ETS.
■Em sessões gerais, com data marcada, em diversos países.
■Na forma de teste-piloto, projetado especialmente para as necessidades da organização.

Use o novo teste TOEIC® para saber quem domina a comunicação em inglês para ter sucesso

http://www.toeicbrasil.com.br/

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dilma anuncia 75 mil bolsas de intercâmbio para estudantes

Por:BRENO COSTA
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA


A presidente Dilma Rousseff anunciou que o governo federal tem a "disposição" de conceder 75 mil bolsas de estudo no exterior para estudantes brasileiros até 2014.

O número representa um aumento significativo. Atualmente, de acordo com o ministro Fernando Haddad (Educação), são oferecidas cerca de 6.000 bolsas para o exterior por ano.

Sem entrar em detalhes, Dilma afirmou que a prioridade será para cursos na área de ciências exatas.

Também poderão ser beneficiados estudantes que queiram fazer uma parte da graduação no exterior. Essa foi uma das prioridades sugeridas pelo Ministério da Educação à presidente, que tomará a decisão final sobre a destinação das bolsas. A ideia do MEC é que o aluno de graduação, quando volta, agrega a experiência no exterior ao seu curso no Brasil, enriquecendo as aulas.

A outra prioridade sugerida pelo MEC é direcionar as bolsas ao doutorado em áreas estratégicas como engenharia e física. Essa foi a área enfatizada por Dilma em seu discurso.

"Vamos recorrer a um mecanismo que vários países do mundo recorreram, que é enviar brasileiros e brasileiras para fazer, ou de forma parcial, ou de forma completa, cursos no exterior, nas áreas de ciências, sobretudo de ciências exatas", disse a presidente durante discurso na abertura da primeira reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) de seu governo, no Palácio do Planalto.

O tema começou a ser tratado com mais profundidade no governo com a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao país, em março. Na ocasião, um dos acordos diplomáticos firmados entre os dois países foi um acordo de cooperação prevendo o intercâmbio de alunos e professores entre Brasil e EUA. O próprio Obama chegou a citar um número de 100 mil intercâmbios entre os dois países ao longo dos próximos anos.

Hoje, em seu discurso, Dilma também citou o número de 100 mil bolsas --25 mil além do prometido pela presidente. Esse montante seria alcançado por meio de colaboração do setor privado. Para uma plateia formada majoritariamente por empresários, Dilma fez um apelo à iniciativa privada.

"Queria fazer um convite e um desafio aos senhores: eu acredito que o setor privado pode comparecer com uma ajuda aos estudantes brasileiros e ao Brasil, de forma que nos permita chegar a 100 mil bolsas em 2014", disse.


http://www1.folha.uol.com.br/saber/907429-dilma-anuncia-75-mil-bolsas-de-intercambio-para-estudantes.shtml